sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Interrogação de Francisco Leopoldo e Silva

Francisco Leopoldo e Silva ESCULTOR
Obra: Francisco Leopoldo e Silva Interrogação (Túmulo de Moacyr de Toledo Piza) Cemitério da Consolação

(Taubaté, 1879 + São Paulo, 1948). Discípulo de Amadeo Zani, estudou em Roma com o grande escultor Arturo Dazzi. Excelente estatuário, hábil modelador, sua produção compreende a figura humana, principalmente o nu feminino, o retrato e a arte religiosa. Autor do primeiro nu feminino, colocado em 1922 na necrópole da Consolação, onde se encontra a provocante "Solitudo": uma mulher em êxtase envolta num véu translúcido que mais realça suas formas exuberantes, seminudez mais forte porque é sugerida e não mostrada. Ao contrário de Brecheret, (com quem estudou em Paris no ateliê de Arturo Dazzi), que adotara um pesquisa estilística moderna. Leopoldo e Silva que inicialmente seguira o estilo e a técnica de Rodin daí o vigor de suas esculturas, chegando ao Brasil quedou-se numa manifestação mais conservadora, embora conservando um acentuado lirismo. Assinava L. Silva

Obras de artes nos cemiterios

Entrei no cemitério por acaso por curiosidade e fiquei deslumbrado com tanta beleza.Acervos de obras que muitos múseus não contem.São obras umas mais impresionate do que outras,sai perambulando pelas ruas,que lá tudo tem placas como se forse uma cidade,e era isso que se parecia uns túmulos maiores que outros:uns igual a castelos de tão grandes e neles as esculturas que falavam algo,que cada olhar faz sua interpretação.Nesse passeio a cada nova caminhada surgia idéias e despertava curiosidades, mais descobertas,como se cada novo olhar fosse como um tesouro.Nesse cimetério estão lá muitas pessoas que fizeram parte da nossa historia do Brasil que contribuirão com algo:como os intelectuais,artistas e homens públicos,políticos,escultores que cada um deles trouxeram algo de positivo para a nossa historia.Dentre ele(a):Paulo Prado era impresá

rio e hitoriador,Luís Gama poeta e abolicionista,Tarcila de Amaral pintora,Victor Brechret esculpiu o grande anjo,1938,Eugênio Prati esculpiu a Pietá,1917,Carlos de Campo foi presidente da provincia,Abreu Sodré foi governador do estado,Anhaia Melo perfeito de São Paulo,Washington Luís presidente da república e muitos e muitos outrso que não foram citados são exatamente 84 pessoas que foram importante entre artistas,politicos,escultores que se encontra no cimitério da Consolação.E achei que poderia ser explorado esse espaço para a educação,fazer um projeto em passeria com a prefeitura de são paulo para usar no turismo,até mesmo usar esse espaço pra fazer excurção para os alunos que é possível desse lugaertr dar aula de artes aproveitando o enorme acervo.E fiquei numa empolgação que ierei fazer uma pesquisa sobre esse assunto.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radiotiva
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antrrosa atõmica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

Ai que saudades....

Ai que saudade que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais...
Me sentia rejeitada,
Tão feia,desajeitada,
Tão frágil,tola,impotente,
Apesar dos laranjais.

Ai que sudade quie eu tenho
Da aurora da minha vida
Não gostava da comida
Da minha infância querida
Mas tinha quer comer mais...
Espinafre,beterraba,
Era fígado e era fava,
E tudo que eu não gostava
Em porções industriais.

Oh dias de minha infância,
Quando eu ficava doente,
Ou sentia dor de dente,
E lá vinha tratamento!
Era uma tal de vitamina...
Mingau,remédio,vacina,
Inalação e aspirina
Injeção e linimento!

E sem falar na tortura:
Blusa de gola engomada,
Roupa de cava apertada,
Sapatinho de verniz...
E as ordens? Anda direito!
dis bom dia para sa visitas!
Que menina mais sem jeito!
Tira o dedo do nariz!
(...)

Naqueles tempos ditosos
Não podia barir a boca,
E a professora era louca,
Só queria era gritar.
Senta direito, menina!
Ou se não tem sabatina!
Que letra mais horrosa!
E pare de conversar!

Que aurora! que sol! que nada!
Vai já guardar os brinquedos!
Menina,não cupe os dedos!
Não pode brincar na lama!
Vai já botar o agasalho!
Vai fazer a lição!
Criança não tem razão!
É tarde,vai já pra cama!

Vê se penteia o cabelo!
Menina se mostradeira!
Menina novidadeira!
Está se rindo demais!
- Que amor,que sonhos,que flores,
Naquelas tardes fagueiras
Á sombbra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Ruth Rocha

Além da imaginação

Tem gente passando fome.
E não é a fome que você imagina
entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio.
E não é o frio que você imagina
entre o chuveiro a a toalha.
Tem muito doente.
E não é a doença que você imagina
entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança.
er E não e´o desalento que você imagina
entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos.
E são os cantos que você imagina
entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro.
E não é a falta que você imagina
entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda.
E não é aquela que você imagina
entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece imaginação

Ulisses Tavares

o BICHO

vi ONTEM UM BICHO
Na imundíce do pátio
Catando comida entre detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato

O bicho,meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeiraa

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


pensador.info

pensador.info
Venha me beijar, meu doce vampiro nessa noite de luar, nessa casa sem nada sem amor venha me beijar nada importa, só venha me sugar, um dia quem sabe, o amor chega depois de uma noite, venha me amar nessa noite de luar meu doce vampiro, com essa calça surrada sem grana, sem nada só venha me sugar quero mesmo sem amor ser sugada até o dia amanhecer
Ainda somos os mesmos que vivemos como nossos pais Essa é uma linda música .Que cantada pela nossa Elis Regina que á eternizou É muito verdadeiro as palavras Ainda somos os mesmos que vivemos como nossos pais