1. A HISTORIA DA MINHA VIDA
Muito e muito tempo não sei o certo.Vinha uma familia sem destino ,essa familia era composta de um pai e uma mãe grávida, e mais 6 filhos.Desses eram 4 crianças pequenas,inclusive um bebê.E com eles traziam seus pertences que não era muita coisa; 4 galinha dentro de um cesto,uma jumenta que trazia nas costas uns quilos de arros e um pouco de feijão,uma cachorra,e alguns trampos de roupas,
panelas e um fugarelo(um fogão de barro).
Essa familia vinham fugindo da fome do piauí,lá estavam passando muita fome,e resolveram em busca de melhorias,mas não tinham condições e nem outro meio para se deslocar.Sairam com a fé e a coragem,se lascaram no mundo a fora a pé ,levaram muitos dias andando,parando ,ora ali,ora aqui,dormindo pelos caminhos.
As vezes aparecia um filho de Deus,oferecendo um café,um banho.
Essa familia se chama familia Silva,a familia a qual faço parte.Minha mãe conta que nessa viagem foi muito sofrimento,cansaço,e que devido a tudo isso sua mãe adoeceu.
Chegando a cidade chamada Bacabal que fica no estado do Maranhão,resolveram ficar,venderam a jumenta e compraram um terreno invadido e fizeram um casa de barro, mãe conta que o único móvel que tinha era um pote de barro para tomar águda.E depois de pouco tempo ter chegado na cidade sua mãe vêm a falecer por complicação no parto,nem a criança sobrevive,ficando logo orfâ de mãe,e por ser as mais velha das mulheres,teve que assumir a casa com apenas 6 anos.Fazer comida,fazer tudo. Brincar era um sonho para ela.Só trabalhava,trabalhava.
Passa-se muitos anos depois,não muito assim,minha mãe já está uma mocinha,e meu avô conhece uma mulher.se relaciona com ela se envolve,se apaixona,essa mulher se chama Josefa.E a Josefa fala para seu Olimpio(meu avô) que só mora com ele se ele se livrar das filhas(que uma era minha mãe e a outra minha tia).Meu vô apaixonado sai a procura de pretendentes para as filhas a mais nova se entenreça pelo um rapaz que logo meu avô apoiou e deu um jeito de se casarem.Minha mãe era tímida,tinha um vagabundo que não era chegado ao trabalho,gostava muito de viver puchando baziado(maconha),só que quando chegava para cortejar a minha mãe,estava sempre limpo e sóbrio.Um dia por acaso o pai desse vagabundo que é hoje meu pai,encontrou meu avô na rua o pai de minha mãe e lhe confidenciou,contou todos os podres.E lhe disse que a Jesus esse é o nome de minha mãe,não era mulher para o seu filho,que ela iria sofrer muitto com ele,que ela merecia uma coisa melhor.Mas,meu avô só queria saber mesmo era de se casar com a Josefina e se livrar o mais rápido possível das filhas.
E finalmente se casaram minha mãe com o meu pai(vagabundo),e meu avò com a josefina.Logo,vinheram os sofrimentos,minha mãe casou por amor,amava meu pai,mas meu pai não estava nem ai para uma vida á dois,era só vadiação,mulherada,cachaça,e muita maconha.Minha mãe logo viu seu príncipe virar sapo.Ficou grávida de um,depois de outro,e depois de outro,mais outro,até completar os seis filhos,mas sempre de meu pai.E ela sempre na luta,desde o primeiro filho,lavava para um,passava para outro,para ganhar os trocadinhos para nunca faltar comida para os filhos,fez de tudo.Tenho muitas recordações boas de minha mãe,ela saia as 5:40 da manhã para ir quebrar côco no meio do mato,mas já nos deixava comendo um pratinho sentado no chão eu e meu outro irmão comendo arroz com feijão.Todo final de dia ia para a porta ficava hora e horas olhando para o final da rua por onde ele viria,era uma grande alegria quando via minha mãe com seu machado entrando na esquina,saia correndo a abraçava.Ela trazia seu dia todo de trabalho ia no comercio dava para comprar um quilo de arroz e meio quilo de feijão,era só o que dava para comprar.Meu pai estava pelo mundo,aprontando todas.
E nós logo vimos que já poderimos contribuir na ajuda de casa.Uma familia que havia chegado recente no bairro e eleS trabalhava com plantação.Minha mãe nos levou lá e perguntou se nós poderiamos vender tomate na rua para O dono das verduras,ele aceitou e começemos todos de casa a sair vendendo na rua oferecendo casa a casa.Nossa situação deu uma melhorada,já dava para comprar um meio quilo de frango,uma sardinha para comer.antes comiamos muito arroz branco com molho de pimenta.
Enquanto viviamos essa situação, o mundo ao nosso entorno passava por sérias transformações.tais como:A moda os anos 60 ficaram a memória como a grande época da revolução da juventude,enquanto os anos 70 se destacaram pela irregularidade,não tendo um perfil definido.Foram tudo menos calmos,pos neta década prosseguiram transformações em grande escala.A libertação sexual,as experiências com as drogas ou a reclamação dos direitos das mulheres.
2. A MODA
Em 1971 a Lvei Strauss recebeu pelos seus blue jeans o Cory Award,o prêmio da insdustria da moda norte-amarericana,Até que o glam-rock truxe de novo a cor dos jogos dos sexos Gary Glitter e principalmente,David Bowie manifesvés taram contra o desleixo geral,através de roupas de uma elegancia cintilante e de uma requintada aparência estética.
Em quanto todas essas mudanças na moda,só não vivia pelado porque minha mãe ganhava retalhos de roupas,e emendava uma cor com outra cor e costurava e surgia uma camisa,ora um calção,ficava muito feliz,com aquela roupinha brega e feia hoje vendo as fotografias,mas naquele momento como era feliz com aquilo.
Outros acontecimentos que foram importante apara a moda,a moda faz parte da sociedade e revoluções do mundo.
A discoteca tornou-se palco de todos os figurantes que acreditavam credo de Andy Warhol;que cada um ser uma estrela por 15 minutos.No fim década,as mulheres tinha
Que se deitar no chão para conseguirem fechar o ziper dos jeans.Os punks substituirame
O love ande violence,e tudo o que era natural uma artificialidade gritante.Fora o algodão viva o plástico.
O primeiro grande caso de merchadising no Brsil tem registo com a telenovela Dancing Days(Gilbert Braga,1979 tv Globo),na propaganda das calças jeans staroup,usada pela personagem Júlia(Sônia Braga).Em seguiga apareceu a marca Ustop,na telenovela Á gua viva(Gilberto 1980,tv Globo),protagonista pela atriz Betty Faria.
Meu pai gostava muito de vaijar,passava o maior parte de sua vida em viagens,nunca na trazia nada para casa,ele sempre falava para minha mãe nos tirar da escola e trabalhar na roça fazendo qualquer outra coisa,ele dizia que estudo era bobagem.Mas,minha mãe sempre acreditou em todos nós,nos incentivava
de sua maneira.Teve um tempo que minha irmã mais nova trabalhou um tempo na casa dos outros para poder se manter estudando.
Nós todos fomos fortes,erdamos essa força de vencer dela.Essa minha irmã que é pedagoga,quando passou no vestibular foi a maior alegria,mas logo veio a preocupação,de como ela iria para a faculdade por ser tão distante.Mas,ela foi de carona,pegava carona de desconhecido só na fé em DEUS e venceu.
E depois de muitas indas e vindas,vim para São Paulo,trabalhei em tudo que dava certo,no inico foi dificil por ser tímido e inesperiente,mas consegui.
E cansei dessa vida de vendedor,na verdade sempre quis ser professor.Me matriculei na faculdade,foi muito dificil, por morar de aluguel,ter filho pequeno.Mas sugiu a oportunidade de entrar em um projeto o qual fasso parte até hoje.
3.A HISTORIA
A historia hoje vejo com outros olhos,hoje sei que eu faço parte dela.
Durante um bom tempo a história era considerada uma disciplina de
memorização, sendo estudado sobre pessoas importantes e imponentes que fizeram
parte de nossa história. Não eram relatados ou mesmo feitos uma reflexão com os
alunos sobre suas histórias, deixando de lado a importância que cada cidadão possui
na construção da mesma. Oras, mas se haviam castelos para os reis morarem,
quem construiu esses castelos? Quando grandes guerreiros chegaram à glória,
eles estavam sozinhos? Era umas histórias dominantes, que além de não ajudar
na construção de um pensamento crítico do aluno, ainda continuava a reproduzir a
hierarquia da sociedade.
Hoje essa disciplina é valorizada, e entende-se que o conhecimento histórico
exerce grande responsabilidade educacional. É através da história que podemos
conhecer nossas raízes, identificar nosso território e suas modificações, podemos
entender as diferenças sociais, culturais e regionais.
No curso de pedagogia, essa disciplina valoriza vários saberes, nos ajudando
a entender também o contexto de vida que aluno possui. Entendendo a importância
de valorizar a história de cada um, para que ele possa se identificar como cidadão
participante da sociedade.
Conforme o PCN de História devemos partir da história do local e do cotidiano
dos alunos, para que possam identificar semelhanças e diferenças existentes entre
eles e as mudanças que ocorreram ao longo do tempo. Resgatando a história do
lugar, transformando-os em cidadãos atuantes em sua comunidade, reconhecendo a
si e ao outro.
A história local é apresentada como um tema ligado à identidade do educando e dele com o espaço, resgatando e valorizando sua história. Fazendo com que o aluno possa se identificar e relacionar com o desenvolvimento social do seu grupo. Na construção deste portfólio contendo a história da minha vida é possível relacionar dados com o passado e o presente, com as transformações da sociedade e das regiões de forma participativa, entendendo que eu não sou uma pessoa que só constata os fatos que ocorrem, mas sou também um ser que intervém como sujeito de ocorrências.