sábado, 5 de junho de 2010

ASSIM SENDO
ESTAVA NO MEIO DO NADA.SEM SABER DE NADA.
CAMINHAVA PELA RUA ENLAMEADA DA TEMPESTADE.
PINGOS DESCIAM SOBRES MEUS LÁBIOS SECOS.
SECOS DE FALTA DE BEIJOS.
ENTRE UM POSSA DE LAMA E OUTRA.PERCORRIA A AV DO GASÔMETRO.
NADA DIZER NADA
TANTA LAMA
A NOVA CORRIDA
ERAM CAVALO
CARROS
CACHORRO
UM HORROR
TANTA GENTE
E NADA
GENTE FINGINDO SER GENTE
ROUPA SUJA DE LAMA. AMARELADA.
A CORRIDA
TÃO TEMIDA
PEDRAS
RIOS DE LAMA
NUNCA VI TANTA GENTE NÃO SENDO GENTE
O FRIO DA CHUVA
DE LADO
PARA OUTRO
CARROÇAS DE BOIS.
NÃO SEI
QUE DEVO FAZER?
SEM SABER O QUE DIZER
NÃO TENHO AGUA NA MINHA CASA CRISTALINA
SÓ CLORO
E MUITAS LAMA NA VIDA
ERA BALDES DE MERDAS QUE DEIXEI PELOS CAMINHOS
NÃO SEI O QUE SOU
O QUE QUERO SER
LOUCO TALVEZ!
NÃO GOSTO DE LAMAS
QUERO AS DAMAS
SER CIDADÃO
VIVER COM EMOÇÃO...

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